Em pleno verão, "Riozinho" transborda e dificulta o acesso pelo ramal do 26
Estamos em pleno verão, e bastou uma chuva na madrugada desse último domingo para impossibilitar o acesso de moradores dessas comunidades como vocês poderão ver no VÍDEO abaixo
É lamentável as condições que se encontra o ramal do km 26, que liga várias comunidades e outros ramais como Cajazeira, Eletra, Pão de Açúcar e ramal do 47. Esse ramal é cortado pelo igarapé “Riozinho” um manancial de grande extensão e volume de água, principalmente na época invernosa.
Na intenção de melhorias na passagem da ponte desse igarapé, que constantemente desbarrancava suas “cabeceiras”, pois a ponte era construída em um ponto de curva do “Riozinho”, a prefeitura de Brasiléia, através da Secretaria de Obras, obstruiu essa passagem onde era construída a ponte e fez um desvio no igarapé, construindo a nova ponte poucos metros à frente, em um local mais acessível, onde o igarapé passa “reto”, para que a força das águas não causasse problema nas “cabeceiras” da nova ponte.
Em parte, o serviço foi resolvido, mas em épocas de chuva, quando o volume de águas é bem maior, o ramal nos dois lados do igarapé, como ficaram mais baixos que o aterro onde construíram a ponte, alagam, pois, as águas procuram o nível mais baixo do ramal para seguir seu curso natural.
Aí que vem o problema, os moradores que se utilizam dessa via para ir e vir de suas localidades, ficam impossibilitados de trafegarem nesse período de cheia do igarapé “Riozinho”, a via também é um ramal principal para os veículos que fazem “linha” dos moradores entre a cidade e suas moradias ao longo desse ramal, e também o principal tráfego de veículos escolares para os alunos que estudam na cidade ou nas escolas do km 26.
Estamos em pleno verão, e bastou uma chuva na madrugada desse último domingo para impossibilitar o acesso de moradores dessas comunidades como vocês poderão ver no VÍDEO abaixo o relato do produtor rural Avany Borges.
Em resposta de áudio que circulou em redes sociais, o Secretário de Obras LIMA ainda ironiza a situação dizendo que o mundo foi construído em 7 dias e pede que a população do ramal tenha paciência. O medo é de que o Secretário se apegue nas escrituras e ache a passagem onde fala que para Deus, “um dia é como se fosse cem anos, e cem anos é como se fosse um dia”. Talvez esse seja o motivo de tantas obras paralisadas em nosso município.